Passagens Bíblicas
Novo Testamento
Lucas | Capítulo 18
SITE EM DESENVOLVIMENTO
Passagens Bíblicas
Novo Testamento
Lucas | Capítulo 18
Jesus contou a seguinte parábola aos discípulos, para mostrar-lhes que os homens devem sempre orar e nunca desanimar:
“Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus, nem respeitava os homens.
Nesta cidade também havia uma viúva que o procurava constantemente, dizendo: “Defenda meu direito contra meu adversário.”
Durante muito tempo ele não quis atendê-la, mas depois pensou assim: “Ainda que eu não tema a Deus, nem respeite os homens, como esta viúva está me incomodando, vou fazer-lhe justiça para que ela não continue a me importunar.”
E Jesus complementou:
“Ouçam o que diz o juiz injusto.
Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?
Digo que Ele lhes fará justiça rapidamente.
Mas quando vier o Filho do Homem, Ele encontrará fé na Terra?"
Entendimento Parábola do fariseu e do publicano Lucas 18:9-14
No capítulo 18, versículos de 1 a 8, do Evangelho de Lucas, somos convidados por Jesus a refletir sobre a importância de orar.
Jesus retrata nessa parábola a persistência de uma viúva que, insistentemente, pede a um juiz que faça justiça sobre sua causa, porém, o juiz não respeitava a Deus e nem a ninguém.
Jesus, ao fazer esta comparação, está nos ensinando a persistir igualmente em nossas orações, buscando a Deus para que nos auxilie em nossas reais necessidades, confiando em sua benevolência. Mesmo que, aquilo que pedimos possa parecer impossível, devemos nos manter em oração, com fé em Deus, pois Ele é justo e misericordioso.
Se o juiz, que era injusto, ajudou a viúva, o que Deus, que é um Pai misericordioso, pode fazer por aquele que tem fé e é persistente no bem?
Jesus contou a seguinte parábola para alguns que estavam convencidos que eram justos e desprezavam os outros:
“Subiram dois homens ao Templo para rezar: um era fariseu e o outro, publicano.
O fariseu, de pé, rezava em seu coração, dizendo: ‘Meu Deus, eu agradeço por não ser como os outros homens, que são ladrões, desonestos, adúlteros e também por não ser como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo que o tenho.’
O publicano, mantendo-se ao longe, não tinha coragem de levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!’
Eu digo a vocês que este último desceu para casa justificado com Deus, ao contrário do outro. Porque todo aquele que se engrandece será humilhado, mas aquele que se humilha será elevado.”
Entendimento Parábola do fariseu e do publicano Lucas 18:9-14
No capítulo 18 , versículos de 9 a 14 do Evangelho de Lucas, encontramos a parábola do fariseu e do publicano, contada por Jesus.
Nesta história, observamos dois homens que foram ao Templo para orar, entretanto, com atitudes bem diferentes.
O fariseu, agradecendo por ser diferente dos outros, julgando-os, exibia suas virtudes, mas, ao contrário disso, mostra orgulho e desprezo pelos demais.
O publicano, ciente de seus erros, sequer conseguia levantar os olhos aos céus, reconhecendo seus erros e a necessidade de perdão.
Ao final, Jesus compara o comportamento de cada um, ressaltando a necessidade da humildade quando se ora a Deus, tendo em vista que Deus valoriza aquele que reconhece suas falhas, pedindo por Sua misericórdia.
O povo trazia as crianças para Jesus, para que Ele as abençoasse. Mas os discípulos, vendo isso, os repreendiam.
Jesus, porém, chamou as crianças para perto de si e disse-lhes:
— Deixem vir a mim as criancinhas, e não as proíbam, porque o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. Digo que qualquer pessoa que não receber o reino de Deus como uma criancinha, de forma alguma entrará nele.
Entendimento Jesus e as crianças Lucas 18:15-17
Lucas no capítulo 18, versículos 15 a 17, retrata como Jesus ensinou sobre receber o Reino de Deus.
Nestes versículos o povo levava crianças para Jesus abençoá-las, mas os discípulos repreendiam aqueles que as levavam, pois não entendiam a importância das crianças. Foi então que Jesus explicou que para receber o Reino de Deus é necessário ser semelhante a uma criança inocente, isto é, agir com pureza, humildade, simplicidade e fé, virtudes que estão presentes nelas, pois não há arrogância ou segundas intenções em suas ações.
As crianças confiam no amor e nos cuidados de seus pais e da mesma forma, precisamos confiar em Deus, nosso Pai. É necessário ter fé inabalável, simplicidade e humildade, pois Deus sabe o que é melhor para cada um de nós.
Um jovem rico e importante perguntou a Jesus: "Bom Mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna?"
Jesus respondeu: "Por que você me chama bom? Somente Deus é bom, e ninguém mais.
Você conhece os mandamentos: 'Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe'."
O jovem respondeu: “Tenho obedecido tudo isso desde a adolescência".
Ao ouvir isso, Jesus lhe disse: "Falta ainda uma coisa. Venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois venha e me siga".
Ouvindo isso, o jovem ficou triste, porque era muito rico.
Vendo-o entristecido, Jesus disse: "Como é difícil os ricos entrarem no Reino de Deus! De fato, é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus".
Os que ouviram isso perguntaram: "Afinal, quem pode ser salvo?"
Jesus então respondeu: "O que é impossível para os homens é possível para Deus".
Entendimento O jovem rico Lucas 18:18-27
Lucas, capítulo 18, versículos 18 a 27 relata a conversa de Jesus com um homem rico que lhe chama de bom Mestre e pergunta a Jesus como conseguir a vida eterna.
Jesus primeiro ensina que bom é somente Deus. Depois fala sobre os mandamentos de Deus. O homem respondeu que obedecia desde a sua adolescência, então Jesus avisou que faltava uma coisa, que era vender tudo o que tinha, dar o dinheiro aos pobres, e assim teria um tesouro no Céu; depois disso, deveria segui-lo.
Jesus ao fazer esta proposta ao jovem rico, viu o seu comportamento e em seguida comenta o quanto é difícil um rico entrar no Reino de Deus, justamente por causa do apego que tem aos bens materiais, apego este, que não permite se entregar totalmente a Deus.
Finalizando, após verem a reação do jovem rico, perguntaram a Jesus quem poderia se salvar e Jesus respondeu que aquilo que é impossível para os homens, é possível para Deus.
Deus tudo pode, por isso em uma situação de apego, ou de não saber o que fazer em determinada situação, devemos nos ligar a Deus, através da prece fervorosa, pedindo orientação, em seguida seguir a Sua orientação.
Jesus ensinou sobre a dificuldade dos ricos entrarem no Reino de Deus, por causa do apego aos bens materiais.
Então, Pedro disse:
— Senhor, nós deixamos nossos bens e te seguimos.
Jesus lhe respondeu:
— Na verdade, digo a vocês que todo aquele que tenha deixado casa ou esposa, irmãos, pais, ou filhos por causa do Reino de Deus, receberá muito mais nesta vida e no futuro, a vida eterna.
Entendimento A recompensa dos discípulos Lucas 18:28-30
Nesta passagem do Evangelho de Lucas, capítulo 18, versículos 28 a 30, Jesus esclarece que todo aquele que se dedica a seguir Seus ensinamentos, renunciando tudo aquilo que impede de segui-Lo, receberá muito mais do que é dado.
Quando Pedro faz a colocação que eles tinham deixado tudo para segui-lo, Jesus, promete que seriam recompensados ainda nesta vida e na vida eterna. Isso quer dizer que, mesmo aqueles que deixam seus entes amados, para fazer um bem maior aos seus irmãos em Humanidade (tendo em vista que todos somos filhos de Deus), receberiam sua recompensa, pois estavam demonstrando seu amor e dedicação a Deus e a família universal.
O apego aos bens terrenos deve ceder lugar a nossa disposição em colocar Jesus em primeiro lugar.
Jesus, a todo momento, nos convida a confiarmos em Deus nosso Pai, que sempre ampara os nossos bons propósitos. É necessário o desapego do supérfluo, das coisas materiais. É necessário estarmos à disposição do bem, de Jesus e de Deus sempre.
Jesus chamou seus doze discípulos em particular e disse-lhes:
— Ouçam! Estamos indo para Jerusalém, onde acontecerá tudo o que foi escrito pelos profetas sobre o Filho do Homem. Ele será entregue aos gentios que vão insultá-lo, humilhá-lo, chicoteá-lo; cuspirão nele e, depois, irão matá-lo. Porém, no terceiro dia ele ressuscitará.
Os discípulos não entenderam nada do que Jesus lhes disse. O significado de suas palavras era um enigma para eles.
Entendimento Jesus faz o terceiro anúncio sobre sua morte Lucas 18:31-34
Nesta passagem do Evangelho de Lucas, capítulo 18, versículos 31 a 33, Jesus fala aos seus discípulos sobre sua condenação e sofrimento, e que terminaria com sua morte.
Jesus sabia o que lhe aconteceria, pois tudo havia sido previsto pelos profetas do passado.
Jesus mostra, aqui, seu profundo entendimento sobre sua missão e, principalmente, demonstra sua fidelidade aos desígnios de Deus, cumprindo sua vontade.
A ida a Jerusalém, então, tornaria-se sua última missão na Terra. Porém, como ele mesmo alerta os discípulos, ao terceiro dia ressuscitaria, mostrando que espiritualmente a vida tem continuidade.
Entretanto, os discípulos nada entenderam sobre o que Jesus lhes revelava.
Essa passagem é, ainda, um convite a todos nós, para refletirmos e, diante das dificuldades e sofrimentos, ficarmos atentos a aquilo que é da vontade de Deus, confiando na planificação divina.
Jesus se aproximava de Jericó e, à beira do caminho, havia um cego sentado, pedindo esmola.
O cego, ouvindo o barulho da multidão que passava, perguntou o que era.
Responderam-lhe que Jesus, o Nazareno, estava passando.
Então ele gritou:
— Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
Os que iam à frente o repreendiam, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais alto:
— Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
Jesus então parou e ordenou que o trouxessem até ele.
Quando o cego chegou, Jesus lhe perguntou:
— O que quer que eu te faça?
Ele respondeu:
— Senhor, quero ver novamente!
Jesus disse-lhe:
— Recupere a sua visão. A sua fé te salvou.
No mesmo instante o homem voltou a enxergar e seguia Jesus, glorificando a Deus. E todo o povo, ao presenciar isto, começou a louvar a Deus.
Entendimento O cego de Jericó Lucas 18:35-43
Lucas capítulo 18, versículos 35 a 43 aborda a cura de um cego em Jericó.
Jesus passava pela cidade e um cego ouvindo o barulho da multidão soube que passava por ali, Jesus, o Nazareno.
O cego imediatamente aproveitou a oportunidade para implorar pela ajuda de Jesus gritando para que ele tivesse misericórdia dele.
Mesmo sendo repreendido, o cego foi persistente, implorando mais alto a ajuda de Jesus.
Então, Jesus pediu para que trouxessem o cego até ele e lhe deu a oportunidade de dizer o que queria.
O cego pediu para ver novamente.
Jesus identificou a fé do cego e com sua autoridade moral e misericórdia, o cego voltou a enxergar.
Jesus tudo pode fazer e atender aquele que sabe pedir, que sabe o que quer, e que tem merecimento.
Nesta passagem também mostra a gratidão do homem que voltou a enxergar louvando a Deus, assim como o povo que presenciou isso.
Do mesmo modo que o cego, que não desistiu, devemos diante das dificuldades, ter fé inabalável e confiança em Deus, Jesus, e clamar pela misericórdia com humildade e confiança.
Somente sendo perseverantes e cheios de fé em nossos bons propósitos, obteremos a ajuda divina às nossas necessidades.