Passagens Bíblicas
Novo Testamento
Mateus | Capítulo 16
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Novo Testamento
Mateus | Capítulo 16
Alguns fariseus e saduceus se aproximaram de Jesus para tentá-lo, pedindo que Ele lhes mostrasse um sinal vindo do céu. Porém, Jesus lhes respondeu:
— Quando chega a tarde, vocês dizem: “Teremos bom tempo, porque o céu está vermelho.” E, pela manhã, vocês dizem: “Hoje, haverá tempestade, pois o céu está vermelho escuro.” Hipócritas! Vocês sabem interpretar a aparência do céu, mas não sabem interpretar os sinais dos tempos? Esta geração perversa e adúltera pede um sinal, mas nenhum sinal lhes será dado, exceto o sinal de Jonas.
Jesus os deixou e partiu.
Entendimento O pedido por um sinal Mateus 16:1-4
Em Mateus, capítulo 16, versículos 1 a 4, alguns fariseus e saduceus se aproximaram de Jesus para tentá-lo, pedindo que Ele lhes mostrasse um sinal vindo do céu.
Jesus já havia realizado muitos milagres e sinais públicos, mas ainda assim eles se unem para testá-lo, pedindo um sinal do céu.
Jesus responde que eles são bons em prever o clima observando os sinais naturais, mas são espiritualmente cegos.
Apesar de verem sinais espirituais poderosos (milagres, ensinamentos com autoridade), eles não reconhecem o tempo em que vivem — o tempo da visitação do Messias prometido.
Jesus os chama de hipócritas porque eles se mostram espirituais, mas têm corações fechados à verdade.
Jesus finaliza dizendo que nenhum sinal lhes será dado, exceto o sinal de Jonas.
Jonas ficou três dias e três noites no ventre de uma baleia, e depois "ressurgiu". Esse é um sinal profético da ressurreição de Jesus: Ele também estaria três dias no sepulcro e depois ressuscitaria.
Os discípulos passaram para a outra margem do lago e esqueceram de levar pão.
Jesus disse a eles:
— Atenção! Cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus!
Os discípulos começaram a discutir entre si, dizendo:
— Ele disse isso porque nós não trouxemos os pães.
Jesus percebendo isso, disse:
"Homens de pouca fé! Por que ficam discutindo entre vocês sobre não terem pães? Não compreenderam ainda? Não se lembram dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos recolheram? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos que também recolheram?
Como não compreendem que eu não estava falando com vocês a respeito de pães, quando disse: ‘Cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus’?"
Os discípulos, então, compreenderam que Jesus não havia falado sobre o fermento do pão, mas sobre a doutrina dos fariseus e dos saduceus.
Entendimento O fermento dos fariseus e dos saduceus Mateus 16:5-12
Em Mateus, capítulo 16, versículos 5 a 12, Jesus fala sobre o fermento dos fariseus e dos saduceus.
Ao atravessarem a margem do lago, os discípulos esqueceram de levar pão. Jesus diz a eles para tomarem cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus, e os discípulos pensam que ele disse isso porque eles não levaram pães.
Isso mostra como os discípulos ainda pensavam de forma limitada e literal, preocupados com coisas materiais. Eles ainda não compreendiam a dimensão espiritual dos ensinos de Jesus.
Jesus os repreende por não confiarem plenamente nele, e os relembra da multiplicação dos cinco pães para cinco mil homens, e dos sete pães para os quatro mil homens.
Jesus usa “fermento” como metáfora para a doutrina corrupta dos fariseus e saduceus.
O fermento frequentemente simboliza influência sutil e crescente — tanto boa quanto má.
O fermento dos dois grupos representa ensinamentos falsos, religiosidade sem vida, hipocrisia e incredulidade.
Jesus, chegando à região de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos:
— Para o povo, quem é o Filho do Homem?
Os discípulos responderam:
— Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou um dos profetas.
Então, Jesus perguntou:
— E para vocês, quem eu sou?
Simão Pedro respondeu:
— O Senhor é o Cristo, o Filho de Deus vivo.
Então, Jesus lhe afirmou:
— Bem-aventurado é você Simão, filho de Jonas, porque não foi nenhum ser humano que revelou isso a você e, sim, meu Pai que está no Céu. Também digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e o poder do inferno jamais conseguirá dominá-la. Vou te dar as chaves do Reino de Deus e tudo o que você ligar na Terra será ligado no Céu e tudo que desligar na Terra será desligado no Céu.
Depois disso, Jesus ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Cristo, o Messias.
Entendimento A confissão de Pedro Mateus 16:13-20
Em Mateus, capítulo 16, versículos 13 a 20, Simão Pedro confessa Jesus ser o Cristo.
Jesus, ao chegar em Cesareia de Filipe (uma região pagã, cheia de templos idolátricos), faz duas perguntas aos discípulos.
Para a segunda pergunta, Simão Pedro responde que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus vivo.
Jesus afirma que essa revelação não veio da carne (razão humana), mas de Deus. A fé verdadeira é fruto da revelação do Pai, não apenas do intelecto.
Após isso Jesus muda o nome de Simão Pedro para Pedro, e edifica uma igreja sobre uma pedra.
Jesus dá a Pedro as chaves do Reino de Deus e tudo o que ele ligar na Terra será ligado no Céu e tudo que desligar na Terra será desligado no Céu, ou seja, discernir o que é permitido e o que é proibido, com base na vontade de Deus.
Após isso, Jesus ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Cristo, o Messias. Jesus sabia que a revelação completa de sua identidade deveria acontecer no tempo certo, especialmente após sua morte e ressurreição.
Jesus explicou a Seus discípulos que era preciso que Ele fosse para Jerusalém e que lá sofreria nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e seria morto, mas ressuscitaria depois de três dias.
Então, Pedro, chamando Jesus à parte, começou a repreendê-lo, dizendo:
— Deus não permitirá isso, Senhor! Isso jamais te acontecerá.
Mas, Jesus disse a Pedro:
— Saia da minha frente, Satanás! Você é um obstáculo no meu caminho, porque o seu modo de pensar não é de Deus, mas sim dos homens.
Entendimento Primeiro anúncio da Paixão Mateus 16:21-23
Nessa passagem no Evangelho de Mateus, capítulo 16, versículos 21 a 23, Jesus anuncia aos discípulos seu destino inevitável: ir a Jerusalém, sofrer nas mãos dos líderes religiosos, ser morto e ressuscitar após três dias.
Essa revelação é essencial para entender o propósito de sua missão, que envolve sofrimento e sacrifício para a salvação da Humanidade.
Pedro, ao ouvir isso, reage com surpresa e tenta impedir Jesus, acreditando que Deus não permitiria tal sofrimento para Ele.
Porém, Jesus o repreende com firmeza, chamando-o de “Satanás” por estar agindo como um obstáculo.
Jesus explica que o pensamento de Pedro reflete uma visão humana limitada, enquanto o caminho traçado por Deus transcende essa compreensão.
Essa passagem evidencia o conflito entre a lógica humana, que busca evitar a dor, e a vontade divina, que inclui sofrimento como parte do plano maior de redenção.
Jesus ensina que é preciso confiar na vontade de Deus, mesmo quando ela desafia nossos sentimentos e expectativas.
Por isso Jesus enfatiza que é necessário a aceitação da missão, a superação dos obstáculos e a fé no propósito divino, que culmina na ressurreição e vitória sobre a morte.
A Paixão de Cristo é o conjunto dos sofrimentos físicos, emocionais e espirituais que Jesus enfrentou desde a sua prisão até a sua crucificação e morte.
Jesus disse a seus discípulos:
“Aquele que quiser me seguir, renuncie a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga.
Porque aquele que quiser salvar a sua vida a perderá e quem perde a vida por minha causa, esse a achará.
De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que dará o homem em troca de sua alma?
Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos e, então, recompensará a cada um, de acordo com as suas obras.
Em verdade digo a vocês, que alguns dos que estão aqui, não morrerão antes que vejam o Filho do Homem vindo em seu Reino.”
Entendimento Como seguir a Jesus Mateus 16:24-28
Em Mateus, capítulo 16, versículos 24 a 28, Jesus fala que para segui-lo, precisa renunciar a si mesmo, carregar sua cruz e segui-lo.
Renunciar a si mesmo significa abrir mão do ego, da vontade própria, do orgulho e dos planos puramente terrenos.
Naquela época, a cruz era símbolo de dor, vergonha e morte. Jesus chama o discípulo a assumir o sofrimento, fidelidade e perseguições por amor a Ele.
E seguir Jesus é imitar seu exemplo, sua obediência ao Pai, mesmo quando custar algo.
Aqueles que vivem só para si, buscando preservar conforto, status e controle, acabarão perdendo o que é mais importante: a vida eterna.
Mas os que estiverem dispostos a perder tudo por Cristo, encontrarão a verdadeira vida, a que dura para sempre.
Viver por Cristo pode custar esta vida, mas garante a eternidade.
Jesus pergunta de que adianta ganhar o mundo e perder a alma. Essa é uma pergunta poderosa e confrontadora. Não importa o sucesso, riqueza ou fama que alguém tenha se sua alma estiver perdida diante de Deus. A alma é o bem mais precioso. Nada vale mais que ela.
Jesus anuncia que recompensará cada um segundo suas obras.