Passagens Bíblicas
Novo Testamento
Mateus | Capítulo 13
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Novo Testamento
Mateus | Capítulo 13
Naquela época, Herodes, governador da Galileia, soube da fama de Jesus e disse aos seus servos:
— Ele é João Batista, que ressuscitou dos mortos. É por isso que essas forças milagrosas operam nele.
Herodes havia colocado João Batista na prisão e mandou que o acorrentassem, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, pois João lhe dizia: “Você não tem o direito de viver com ela.”
Herodes queria matar João, mas tinha receio do povo, que considerava João um profeta.
Chegou o dia da festa de aniversário de Herodes e a filha de Herodias dançou diante de todos, agradando a Herodes que prometeu dar-lhe o que quisesse.
Instigada pela mãe, a filha de Herodias disse:
— Quero, em um prato, a cabeça de João Batista.
Herodes ficou triste mas, como tinha prometido diante de todos os convidados, ordenou que o pedido fosse atendido e mandou cortar a cabeça de João na prisão.
A cabeça foi trazida em um prato e dada a moça, que a levou até sua mãe.
Depois disso, os discípulos de João vieram e levaram seu corpo para ser sepultado. Em seguida, foram informar a Jesus.
Entendimento A morte de João Batista Mateus 14:1-12
Em Mateus, capítulo 14, versículos 1 a 12, é relatada a morte de João Batista. Um evento trágico que ilustra a corrupção e a injustiça no poder. O capítulo começa com o rei Herodes ouvindo sobre as ações de Jesus e se perguntando se ele seria João Batista ressuscitado, devido à sua semelhança com o profeta.
Na sequência voltamos um pouco ao passado, onde é narrado como João Batista foi preso e, finalmente, morto.
João havia denunciado abertamente o casamento ilícito de Herodes com Herodias, esposa de seu irmão Felipe, gerando o ódio da mulher contra João. No entanto, Herodes, incomodado com João, manda prendê-lo, porém Herodes o respeitava e o considerava um homem justo. A situação muda durante uma festa, quando a filha de Herodias, dançando para Herodes, pede a cabeça de João Batista como recompensa. Herodes, pressionado publicamente, cede e manda decapitar João na prisão.
O relato é uma crítica à manipulação política e à injustiça por interesses pessoais, destacando também o preço da fidelidade à verdade, já que João, fiel à sua missão, paga com sua vida por sua coragem em denunciar a imoralidade dos poderosos.
Ao saber da morte de João Batista, Jesus saiu de onde estava num barco para um lugar afastado e deserto.
As multidões, ao saberem disso, saíram das cidades e O seguiam a pé.
Ao descer do barco, Jesus viu a grande multidão, ficou penalizado e curou os doentes.
No final da tarde, os discípulos se aproximaram Dele e disseram:
— Este lugar é deserto e já é tarde. Senhor despede a multidão, para que possam ir às aldeias para comprar comida.
Jesus lhes respondeu:
— Não precisam ir embora. Vocês mesmos deem o de comer para eles.
Mas os discípulos responderam:
— Só temos cinco pães e dois peixes.
Jesus, então, disse:
— Tragam os pães e peixes aqui.
Jesus, ordenou que as multidões sentassem, pegou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos em direção ao céu, dando graças a Deus, abençoou os alimentos. Depois, partiu os pães, deu-os aos Seus discípulos e eles os distribuíram às multidões.
Todos comeram e ficaram satisfeitos e, ainda, foram recolhidos doze cestos do que sobrou.
Cerca de cinco mil homens foram alimentados, além de mulheres e crianças
Entendimento Primeira multiplicação dos pães Mateus 14:13-21
Essa passagem no Evangelho de Mateus, capítulo 14, versículos 13 a 21, relata um dos milagres mais conhecidos de Jesus: o da multiplicação dos pães.
O trecho destaca a compaixão de Jesus para com as pessoas, e a generosidade empregada por Ele e seus discípulos ao compartilharem o que tinham, com a ajuda e poder de Deus em realizar o extraordinário.
O milagre da multiplicação é uma das demonstrações da capacidade que Deus tem em prover o necessário a cada um de nós.
A passagem é um lembrete à confiança que devemos ter em Deus, pois ele é capaz de transformar todas situações, mesmo as mais desafiadoras, em bênçãos.
Logo depois da multiplicação dos pães, Jesus mandou os discípulos entrarem no barco e que fossem antes dele para o outro lado da margem, enquanto Ele despedia as multidões.
Após isso, Jesus subiu ao monte para orar sozinho. Ao anoitecer, lá estava Ele, só.
O barco onde estavam os discípulos estava longe da terra e era golpeado pelas ondas, porque o vento estava forte.
Era madrugada e Jesus foi até eles, andando sobre o mar.
Os discípulos, porém, vendo que Jesus andava sobre o mar, ficaram apavorados e gritaram:
— É um fantasma!
Logo Jesus lhes disse:
— Tenham confiança. Sou eu. Não tenham medo.
Então, Pedro falou:
— Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá até aí, andando sobre a água.
Jesus disse:
— Venha.
Pedro, descendo do barco, andou sobre a água e foi até Jesus.
Notando a força do vento, porém, Pedro teve medo e começando a afundar, gritou:
— Salve-me, Senhor!
Prontamente, Jesus estendeu Sua mão e, segurando Pedro, disse:
— Homem de pouca fé. Por que duvidou?
Ambos subiram no barco e o vento se acalmou.
Então, os outros discípulos que estavam no barco, reverenciavam Jesus, dizendo:
— O Senhor é verdadeiramente o Filho de Deus!
Entendimento Jesus caminha sobre o mar Mateus 14:22-33
Em Mateus capítulo 14, versículos 22 a 33, é narrado o momento em que Jesus anda sobre as águas para alcançar seus discípulos, que estavam em um barco. O evento começa com Jesus pedindo aos discípulos que atravessassem o mar enquanto Ele se retira para orar. Durante a noite, uma tempestade surpreende os discípulos que, ao verem uma figura sobre as águas, pensam ser um fantasma. Jesus, então, os tranquiliza.
Pedro, em um ato de fé, pede para ir até Ele e Jesus o convida a andar sobre as águas. No entanto, Pedro, com medo, duvida e começa a afundar, clamando por socorro. Jesus o resgata, repreendendo sua falta de fé. Ao entrarem no barco, a tempestade se acalma e os discípulos, maravilhados, proclamam que Jesus era verdadeiramente o Filho de Deus.
Este episódio revela a dinâmica entre fé e dúvida. A confiança em Jesus, mesmo em meio às adversidades, pode superar o medo e as dificuldades. Ao mesmo tempo, a falha de Pedro ilustra como a dúvida pode nos fazer "afundar", enquanto a fé em Cristo nos sustenta. A reação dos discípulos ao final reafirma a divindade de Jesus, que tem autoridade sobre as forças da Natureza.