Passagens Bíblicas
Novo Testamento
Lucas | Capítulo 22
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Novo Testamento
Lucas | Capítulo 22
Após o julgamento de Jesus pelo Sinédrio, todos eles se levantaram e levaram Jesus a Pilatos.
Diante de Pilatos começaram a acusá-lo, dizendo:
— Pegamos este homem tentando fazer o povo se revoltar. Ele proíbe o pagamento de imposto a César e se declara como o próprio Messias, como um rei.
Pilatos perguntou a Jesus:
— Você é o rei dos judeus?
Jesus respondeu:
— O senhor é que está dizendo isso.
Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
— Não encontro motivo para acusar este homem.
Mas eles insistiam:
— Ele está tentando fazer o povo se revoltar com os seus ensinamentos. Começou na Galileia e chegou até aqui.
Entendimento Jesus diante de Pilatos Lucas 23:1-5
No Evangelho de Lucas, capítulo 23 é narrado os momentos finais da vida terrena de Jesus.
Nos versículos 1 a 5, depois de ser injustamente acusado pelo Sinédrio, Jesus é levado diante do Governador da Judeia, Pôncio Pilatos para ser julgado.
Diante de Pilatos, Jesus, mais uma vez, é falsamente acusado pelos líderes religiosos como um agitador e revolucionário que desafiava ainda as autoridades romanas. Mesmo assim, Jesus permanece calmo diante de toda a hipocrisia e sequer tenta se defender.
As pessoas que compunham o Sinédrio tramavam a morte de Jesus.
Assim Pilatos, mesmo reconhecendo a inocência de Jesus, é pressionado pelos sumo sacerdotes e pela multidão que clama por sua condenação.
Pilatos ouviu dos sumos sacerdotes e da multidão a seguinte frase sobre Jesus:
— Ele está tentando fazer o povo se revoltar com os seus ensinamentos. Começou na Galileia e chegou até aqui.
Pilatos após ouvir isso perguntou se Jesus era galileu. Quando soube que era da jurisdição de Herodes, mandou-o para Herodes, que naqueles dias, também, se encontrava em Jerusalém.
Herodes ficou alegre ao ver Jesus; porque tinha ouvido falar dele e há muito tempo desejava vê-lo realizar algum milagre.
Então, Herodes começou a fazer inúmeras perguntas a Jesus, porém, ele nada lhe respondeu.
Entretanto, os sumos sacerdotes e os escribas mantinham-se lá, acusando-o com veemência.
Herodes, com seus guardas, desprezaram e zombavam de Jesus, mandando vesti-lo de uma túnica brilhante e depois o devolveu a Pilatos.
Herodes e Pilatos, que antes eram inimigos, naquele dia tornaram-se amigos.
Entendimento Jesus diante de Herodes Lucas 23:6-12
No Evangelho de Lucas, capítulo 23, versículos 6 a 12, vemos a continuação do julgamento de Jesus.
Inicialmente julgado pelo governador romano da Judeia, Pôncio Pilatos, Jesus é enviado por ele para Herodes, um príncipe judeu que governava parte da Judeia.
Jesus, ao ser levado pelos líderes religiosos, enfrenta mais acusações sem qualquer fundamento, que tentavam desacreditá-lo diante de Herodes. Jesus, no entanto, permanece em silêncio.
Herodes então, que antes tinha curiosidade em conhecer Jesus e ver algum milagre ou espetáculo, diante do silêncio de Jesus, resolve desprezá-lo, zombando dele, devolvendo Jesus para que continuasse a ser julgado por Pôncio Pilatos.
Este é mais um episódio onde testemunhamos a firmeza espiritual e moral de Jesus sobre sua missão, e, ao mesmo tempo, a hipocrisia, tanto dos líderes religiosos, que queriam a todo custo condenar injustamente Jesus, como daqueles que governavam e tinham autoridade sobre o povo. Mas, ao invés de escolherem conduzir o julgamento de modo correto e justo, preferem a politicagem, mantendo as aparências, para conservarem o poder político.
Herodes enviou Jesus de volta para Pilatos.
Pilatos, então, chamou os sumos sacerdotes, os líderes e o povo, e disse-lhes:
— Me apresentaram este homem como um agitador do povo. Interroguei-o perante vocês e não encontrei nele nenhuma culpa. Herodes também nada encontrou contra ele e o enviou de volta para mim. Portanto, este homem não merece morrer. Castiguem-no e soltem-no!
Naquela ocasião, havia a festa de Páscoa e era costume Pilatos libertar um prisioneiro.
Toda a multidão gritava:
— Morte a este homem! Soltem Barrabás.
Barrabás tinha sido preso por causa de uma rebelião que causou na cidade e por causa de um assassinato que havia cometido.
Mais uma vez, Pilatos intercedeu, pois queria soltar Jesus.
Mas todos gritavam:
— Crucifique-o! Crucifique-o!
Pilatos pela terceira vez, disse:
— Que mal fez este homem? Não encontro culpa alguma para condená-lo à morte. Castiguem-no e soltem-no!
Mas todos insistiam, gritando que Jesus fosse crucificado.
E assim prevaleceu a exigência do povo e dos sumos sacerdotes.
Pilatos, então, decretou a sentença conforme todos exigiram: soltou Barrabás e entregou Jesus para que fizessem com ele o que bem entendessem.
Entendimento Jesus é condenado à morte Lucas 23:13-25
No Evangelho de Lucas, capítulo 23, versículos 13 a 25, vemos Jesus ser injustamente condenado à morte.
Pilatos sabia que Jesus era inocente, então, declara isto várias vezes ao povo, aos líderes religiosos e autoridades, anunciado que castigaria Jesus, mas o soltaria. Mas, Pilatos cede ao jogo político dos sumos sacerdotes que, incitando e manipulando o povo, exigem a condenação de Jesus e, ainda, que fosse crucificado. No entanto, isso não isenta Pilatos de sua responsabilidade, entregando Jesus a morte. Pilatos, foi omisso, corrompendo-se pelas pressões, mostrando não ter senso moral, nem senso de justiça e nem liderança.
Mesmo diante de um criminoso julgado, condenado e preso, a população opta pela libertação de Barrabás e pela condenação de Jesus, mesmo sendo inocente.
Jesus permanece em silêncio, mostrando sua dignidade, paciência e coragem e, acima de tudo, resignação e submissão à vontade de Deus.
Pilatos condenou Jesus à morte, enquanto o levavam, obrigaram um homem chamado Simão, que era da cidade de Cirene, que voltava do campo, a carregar sobre suas costas a cruz que Jesus levava, logo atrás dele.
Uma grande multidão seguia Jesus e nela havia mulheres que choravam e lamentavam o que estava ocorrendo.
Jesus voltando-se para elas, disse:
— Filhas de Jerusalém, não chorem por mim, mas chorem por vocês mesmas e por seus filhos, porque chegarão dias que vão dizer: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos e que nunca amamentaram!’ Então, vocês começarão a dizer às montanhas: ‘Caiam sobre nós!’ e às colinas: ‘Cubram-nos!’ Porque, se fazem isto com o lenho verde, o que farão com o seco?
Junto com Jesus levavam outros dois homens, que eram criminosos, para também serem executados.
Entendimento A via-sacra Lucas 23:26-32
No Evangelho de Lucas capítulo 23, é retratada a sombria crucificação de Jesus. Um triste evento que, embora marcado pela dor, revela Seu profundo amor e sacrifício pela Humanidade.
Nos versículos 26 a 32, testemunhamos a Via-Sacra, também conhecida como Via Crucis, ou seja, o caminho percorrido por Jesus até Calvário, local de sua crucificação, nos arredores de Jerusalém.
Este episódio é marcado pela ajuda de Simão Cirineu, para carregar a cruz onde Jesus seria posteriormente crucificado, e das mulheres que choram e lamentam seu destino. Jesus, então, as adverte para que se preparassem para o momento da justiça divina, pois nenhum erro sai impune perante Deus.
O choro não deveria acontecer por causa da morte dEle, que era inocente, mas sim por todos aqueles que praticam o mal, pois se Jesus, que era inocente, foi condenado à morte, como então tratariam aqueles que de fato são culpados? É assim que Jesus adverte a todos sobre os perigos de nossos próprios atos, e a necessidade de mudanças para não mais banalizar o mal.
Mesmo diante do extremo sofrimento e dor, Jesus ainda é capaz de mostrar sua compaixão e amor àquelas mulheres.
Assim que chegaram ao lugar chamado Calvário, Jesus foi crucificado junto a dois criminosos, sendo um à sua direita e outro à sua esquerda.
Jesus então disse:
— Pai, perdoe-os, porque não sabem o que fazem.
Em seguida, os soldados pegaram as roupas de Jesus e as dividiram entre eles.
O povo só observava.
Os governantes o ridicularizavam, dizendo:
— Ele salvou os outros. Se é o Cristo, o escolhido de Deus, salve a si mesmo!
Os soldados também zombavam de Jesus. Chegando até ele, lhe ofereciam vinagre, dizendo:
— Se você é o rei dos judeus, salve-se!
Na cruz, sobre a cabeça de Jesus havia uma inscrição; nela estava escrito: “Este é o Rei dos Judeus”.
Um dos criminosos que também estava crucificado ao lado de Jesus, insultando-o, disse:
— Se você é o Cristo, salve a si mesmo e a nós!
O outro criminoso, porém, o repreendia, dizendo:
— Você não teme a Deus, mesmo condenado? Nós sofremos por causa dos nossos atos, mas este homem nada fez de errado!
E voltando-se para Jesus, complementou:
— Senhor, lembre-se de mim, quando entrar em seu reino.
Jesus lhe respondeu:
— Em verdade, hoje mesmo estará comigo no paraíso.
Entendimento Jesus na cruz Lucas 23:33-43
Lucas, capítulo 23, versículos 33 a 43 retrata a injusta crucificação de Jesus entre dois criminosos.
Jesus neste momento triste, de dor, demonstra o seu amor por toda Humanidade, pedindo a Deus para que fosse perdoada, pois não sabia o que fazia.
Contrastando a este momento de amor, ocorre a indiferença dos soldados, tirando a sorte para repartirem, entre eles, as vestes de Jesus.
O povo nada fazia; os governantes debochavam de Jesus dizendo que ele salvou a tantos, então que neste momento, se fosse o Cristo, Filho de Deus, que se salvasse.
Um criminoso que foi crucificado com Jesus, também debochou dele, dizendo da mesma forma que se ele fosse o Cristo, que se salvasse e os também.
Neste cenário de dor e de deboche, o outro preso repreendeu aquele que debochou e reconheceu a inocência de Jesus, bem como que ele era o Cristo, o Messias, então pediu a Jesus que se lembrasse dele, quando viesse como Rei e Jesus lhe respondeu que ainda hoje estariam juntos no Paraíso.
Nenhum mal é eterno para aquele que tem Jesus ao seu lado e segue seus exemplos e ensinamentos.
Era quase meio-dia, o sol desapareceu e a escuridão cobriu toda Terra, até às três da tarde.
O véu do templo rasgou-se ao meio.
Jesus grita bem alto:
— Pai, entrego meu Espírito em Suas mãos.
E, em seguida, morreu.
O centurião, vendo o que havia ocorrido, deu glória a Deus e disse:
— Certamente, este era um homem justo.
A multidão, que tinha se juntado para ver o que aconteceu, retornava para casa batendo no peito em sinal de tristeza.
Todos os conhecidos de Jesus e as mulheres que o seguiam desde a Galileia, viam tudo à distância.
Entendimento A morte de Jesus Lucas 23:44-49
Nessa passagem do Evangelho de Lucas, capítulo 23, versículos 44 a 49, temos o triste relato onde Jesus entrega o Seu espírito a Deus.
Após Jesus ser injustamente condenado à morte, foi humilhado, flagelado, crucificado, debochado e mesmo diante de todo esse sofrimento Jesus demonstrou paciência, paz e resignação ao seu destino, seguindo os desígnios de Deus.
Crucificado Jesus pediu a Deus que perdoasse a todos que estavam envolvidos com o seu sofrimento, pois não sabiam o que estavam fazendo.
Os líderes religiosos, as autoridades da época, imaginavam que com a morte de Jesus, as suas palavras, seus ensinamentos, seu Evangelho e Doutrina estariam mortos. Porém a verdade nunca morre. Portanto o Evangelho de Jesus é eterno, fortalecedor e reconfortante.
Após a morte de Jesus, um homem, chamado José, que era bom, honesto e esperava pelo Reino de Deus, da cidade de Arimateia (e que fazia parte do Sinédrio, mas que não havia concordado com os atos do conselho superior contra Jesus), foi até Pilatos para pedir-lhe o corpo de Jesus.
Recebendo a permissão, José retirou o corpo de Jesus da cruz e o envolveu em um lençol de linho, colocando-o em um sepulcro que foi escavado na rocha, cujo local ninguém havia sido sepultado.
Isso ocorreu numa sexta-feira e o sábado se aproximava.
As mulheres que acompanhavam Jesus desde a Galileia, seguiram José de Arimateia e viram o sepulcro onde foi posto o corpo de Jesus. Elas então voltaram e prepararam perfumes e especiarias, mas no sábado descansaram conforme estabelecia o mandamento.
Entendimento O sepultamento de Jesus Lucas 23:50-56
No Evangelho de Lucas, capítulo 23, versículos 50 a 56, vemos a narrativa sobre o sepultamento do corpo de Jesus por um homem chamado José, que era da cidade de Arimateia. Um homem rico e honesto, membro do Sinédrio (um dos órgãos do mais alto magistrado do povo judeu), mas que não concordava com trama para a condenação e crucificação de Jesus, pois José, concordava com o que Jesus pregava e ensinava, tanto que, em segredo, era discípulo de dela.
Como forma de homenagear Jesus e também como era costume judaico, busca então Pilatos para pedir-lhe o corpo de Jesus e, assim, dar-lhe um sepultamento digno em um túmulo que havia mandado esculpir na rocha, exclusivamente para o corpo de Jesus.
As mulheres, também seguidoras de Jesus, igualmente, como forma de homenageá-lo, fieis às tradições, preparam óleos e perfumes para, posteriormente, ungir o corpo de Jesus.
Este, é um trecho que enfatiza a fé e o respeito, mesmo em meio a tristeza e luto, destacando ainda a coragem e a bondade de José de Arimateia que esperava a vinda do Reino de Deus.