Passagens Bíblicas
Novo Testamento
Lucas | Capítulo 20
SITE EM DESENVOLVIMENTO
Passagens Bíblicas
Novo Testamento
Lucas | Capítulo 20
Enquanto Jesus ensinava o povo no Templo e pregava o Evangelho, os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos vieram até Jesus, e perguntaram-lhe:
— Com que autoridade está fazendo estas coisas? Quem te deu esta autoridade?
E Jesus respondeu:
— Eu também farei uma pergunta para vocês: O batismo de João era do Céu, ou dos homens?
Eles, então, discutiam entre si, dizendo: “Se dissermos: ‘Do Céu’, ele nos dirá: ‘Por que então não creram nele?’ Mas, se dissermos: ‘Dos homens’, todo o povo nos apedrejará, porque eles estão convencidos que João era um profeta.”
Por isso responderam:
— Não sabemos.
Então, Jesus disse:
— Eu também não direi com que autoridade faço essas coisas.
Entendimento A autoridade de Jesus Lucas 20:1-8
Lucas, capítulo 20, versículos 1 a 8 mostra novamente a tentativa dos sumos sacerdotes, escribas e anciãos de desacreditarem Jesus, perguntando para ele “com que autoridade faz estas coisas, ou quem te deu esta autoridade?”
Jesus, como sempre, muito perspicaz sabia a malícia que eles tinham, então inverteu a situação perguntando “O batismo de João Batista vinha do Céu ou dos homens?”
O sumos sacerdotes, escribas e anciãos buscavam a melhor maneira de responder a questão de Jesus, pois poderiam se comprometer com o povo, pois se respondessem que o batismo de João vinha do Céu, Jesus perguntaria, porque não acreditaram nele; e se eles respondessem que o batismo veio dos homens, ele poderiam ser apedrejados pelo povo, porque João era como um profeta para eles. Então optaram por responder que não sabiam.
Jesus, ao invés de confrontá-los, simplesmente respondeu que ele também não diria com que autoridade fazia estas coisas.
Mas todos nós sabemos que Jesus tinha a autoridade vinda de Deus.
Jesus contou ao povo esta parábola:
“Um homem plantou uma vinha, arrendou-a a alguns lavradores e partiu em viagem por muito tempo.
Na colheita enviou um servo para que lhe dessem sua parte, mas os lavradores o espancaram e o mandaram sem nada.
Tornou a enviar outro servo; mas o espancaram, insultaram e o mandaram sem nada.
Mandou um terceiro; igualmente o feriram e o expulsaram.
O dono da vinha disse: ‘Que farei? Mandarei meu filho querido; talvez o respeitem’.
Mas os lavradores, ao vê-lo, disseram entre si: ‘É o herdeiro; vamos matá-lo, para que a herança seja nossa!’
Arrastaram-no para fora da vinha e o mataram.
Que o dono da vinha fará com eles?
Voltará, exterminará esses lavradores e dará a vinha a outros.”
Ouvindo isso disseram a Jesus:
— Que isso não aconteça.
Jesus observando-os respondeu:
— Que significa isto que está escrito? “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra principal.” Aquele que cair sobre esta pedra ficará em pedaços, e aquele sobre quem ela cair será esmagado.
Nessa mesma hora, os escribas e os sumos sacerdotes quiseram prendê-lo, mas tiveram medo do povo, pois compreenderam que era para eles que Jesus tinha contado aquela parábola.
Entendimento Parábola dos lavradores maus Lucas 20:9-19
Lucas, capítulo 20, versículos 9 a 19 conta a parábola dos lavradores maus.
Nesta parábola, o dono de uma vinha arrendou-a a alguns lavradores e na hora de receber sua parte, os lavradores batiam nos servos enviados pelo dono da vinha e os expulsavam. Então o dono da vinha enviou o seu filho amado pensando que os lavradores o respeitariam, mas os lavradores o mataram, pensando que ficariam com a vinha.
Jesus conta esta parábola para os mestres da lei e os chefes dos sacerdotes que queriam matá-lo.
Esta parábola conta sobre Deus, que enviou os primeiros profetas, mas as pessoas os violentavam. Deus enviou seu Filho Amado, Jesus, e os mestres da lei e os chefes dos sacerdotes queriam matá-lo para permanecerem com o poder.
E nós? Como nos comportamos diante de Deus e do Evangelho de Jesus?
Os mestres da lei e os chefes dos sacerdotes enviaram espiões, que se fingiam de homens justos, para apanhar Jesus em alguma palavra, e o entregarem ao poder e à autoridade do governador.
Os espiões perguntaram a Jesus:
— Mestre, sabemos que fala e ensina o que é correto, e que não mostra parcialidade, mas ensina o caminho de Deus conforme a verdade. É certo pagar imposto a César ou não?
Mas Jesus percebeu a malícia deles e respondeu-lhes:
— Por que me tentam? Mostrem-me um denário. De quem é a imagem e a inscrição que há nele?
— De César — eles responderam.
Então Jesus disse:
— Portanto, deem a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
Como eles não puderam apanhar Jesus em suas palavras diante do povo, e maravilhados pela sua resposta, calaram-se.
Entendimento O imposto devido a César Lucas 20:20-26
Lucas capítulo 20, versículos 20 a 26 mostra que novamente os sumos sacerdotes e escribas buscavam uma maneira de prejudicar Jesus.
Desta vez eles mandaram espiões para conversarem com Jesus e se fingirem de justos; assim dependendo da resposta de Jesus poderiam entregá-lo às autoridades e ao governador.
Então elogiaram Jesus afirmando que sabiam que ele falava e ensinava com retidão, que não tratava as pessoas segundo as aparências e ensinava com a verdade o caminho de Deus e perguntaram se era lícito ou não pagar o tributo a César.
Jesus percebendo a malícia deles pediu para mostrarem uma moeda e perguntou a eles de quem era a imagem e a inscrição que estava nela. Eles responderam que era de César.
Então Jesus disse-lhe para darem a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
Essa era uma questão delicada, pois se Jesus respondesse que não era lícito, seria acusado de desafiar a autoridade romana, e se falasse que era justo, iria contra o povo.
Com sua resposta, Jesus não apenas evita Sua condenação, como também ensina a diferença entre obrigação humana e obrigação espiritual, e ambas precisam ser respeitadas.
Alguns saduceus, que diziam não existir ressurreição, se aproximaram e perguntaram a Jesus:
— Mestre, Moisés nos prescreveu que, se um homem casado morrer sem filhos, o irmão dele deve casar-se com a viúva, para dar uma descendência ao irmão. Havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos. O segundo e, depois, o terceiro tomaram a viúva como esposa. Todos os sete morreram do mesmo modo, sem deixar filhos. Finalmente, a mulher também morreu. Então na ressurreição, de qual deles ela será esposa? Pois os sete a tiveram como esposa.
Jesus lhes respondeu:
— Nesta vida, homens e mulheres se casam. Mas as pessoas que merecem alcançar a ressurreição e a vida futura não vão se casar lá, pois serão como anjos e não poderão morrer. Moisés mostra claramente que os mortos serão ressuscitados. Quando ele fala da sarça ardente, Moisés escreve que o Senhor é o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Isso mostra que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, pois para ele todos estão vivos.
Alguns escribas disseram-lhe:
— Mestre, respondeu bem!
E mais ninguém ousava fazer perguntas a Jesus.
Entendimento A ressurreição e o casamento Lucas 20:27-40
Lucas, capítulo 20, versículos 27 a 40 aborda sobre ressurreição e casamento.
Os saduceus não acreditavam em ressurreição então apresentaram a Jesus um exemplo fictício sobre o casamento levirato, uma prática em que um homem deveria casar-se com a viúva de seu irmão falecido para garantir descendentes para ele. No caso fictício os saduceus contaram que uma mulher perdeu o marido e se casou com sete irmãos sucessivamente sem gerar filhos e depois morreu, então perguntaram a Jesus, de quem ela seria esposa na ressurreição?
Jesus por conhecer as Escrituras Sagradas cita as palavras de Moisés no livro do Êxodo, afirmando que Deus é o Deus dos vivos, não dos mortos. Morreu a carne, mas o seu Espírito é eterno.
Explicou que no Reino de Deus as relações humanas são diferentes das que conhecemos, o casamento não existe. No Reino de Deus os indivíduos são como anjos, vivos espiritualmente, são dignos, por praticarem o bem, acreditarem em Deus, seguirem suas Leis, por terem fé na vida eterna e se preparem para ela.
Por isso, quando o homem estiver purificado e morrer, estará vivo para a vida eterna, para o Reino de Deus.
Deus a todo momento nos dá oportunidade para o Seu Reino.
Jesus perguntou aqueles que estavam próximos a ele:
— Como vocês podem dizer que o Messias é filho de Davi? Se o próprio Davi diz no livro dos Salmos: ‘O Senhor disse a meu Senhor: Senta-se à minha direita, até que eu ponha seus inimigos debaixo de seus pés.’ Então, se Davi o chama de Senhor, como ele pode ser seu filho?
Entendimento O Messias, filho de Davi Lucas 20:41-44
Lucas capítulo 20, versículos 41 a 44 explica que o Messias não é o filho de Davi.
Esta passagem inicia com Jesus questionando como as pessoas podiam dizer que o Messias era filho de Davi.
Em seguida, Jesus cita o Salmo 110 escrito pelo próprio Davi que diz que Deus avisa ao senhor de Davi para sentar-se à sua direita, até ele colocar os inimigos dele aos seus pés.’’. Davi assim afirma que o Messias é o seu senhor e que governaria os inimigos dele.
Jesus em seguida questiona: se Davi chama o Messias de Senhor, como ele pode ser seu filho?
Desta forma, Jesus confirma que Davi escreveu que o Messias é o seu Senhor e que o Messias tem autoridade divina sobre ele.
Portanto Jesus é o Messias, não é filho de Davi.
Jesus é descendente de Davi.
Jesus é o Filho de Deus e tem autoridade divina sobre todos.
Estando todo o povo a ouvi-lo, Jesus disse aos seus discípulos:
"Cuidado com os mestres da lei. Eles fazem questão de andar com roupas especiais e gostam muito de receber saudações nas praças e de ocupar os lugares mais importantes nas sinagogas e os melhores lugares nos banquetes.
Eles devoram os bens das viúvas, e, para disfarçar, fazem longas orações. Esses homens sofrerão um castigo pior ainda.”
Entendimento Jesus e os escribas Lucas 20:45-47
Nessa passagem do Evangelho de Lucas, capítulo 20, versículos 45 a 47, Jesus, com sua autoridade moral e espiritual, alerta seus discípulos sobre a hipocrisia dos líderes religiosos da época que, ao invés de ajudar o povo, gostavam de se exibir nos locais públicos, visando somente manter as aparências do bem, mas que, de fato, eram exploradores do povo, além de oprimir os mais fracos e indefesos.
Jesus ainda alerta seus discípulos que esses líderes religiosos, pelo orgulho e ganância, seriam punidos de modo mais severo, por todos os exageros cometidos.