Passagens Bíblicas
Novo Testamento
João | Capítulo 7
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Novo Testamento
João | Capítulo 7
Depois que Pedro testemunhou sua fé em Jesus, Jesus percorreu a Galileia, mantendo-se longe da Judeia, porque ali os judeus procuravam matá-lo.
Mas, ao se aproximar a festa judaica das cabanas, os irmãos de Jesus lhe disseram:
"Você deve ir para a Judeia, para que os seus discípulos possam ver as obras que você faz.
Ninguém que deseja ser reconhecido publicamente age em segredo. Visto que você está fazendo estas coisas, mostre-se ao mundo".
Nem os irmãos de Jesus acreditavam nele.
Então Jesus lhes disse:
"Para mim ainda não chegou o tempo certo; para vocês qualquer tempo é certo.
O mundo não pode odiá-los, mas odeia a mim porque dou testemunho que o que ele faz é mau. Vão vocês à festa; eu ainda não irei, porque para mim ainda não chegou o tempo apropriado".
Tendo falado isso, Jesus permaneceu na Galileia.
Mas, depois que os seus irmãos foram para a festa, ele também foi em segredo.
Os judeus estavam esperando-o e perguntavam: "Onde está aquele homem?"
Entre a multidão havia muitos boatos a respeito dele. Alguns diziam: "É um bom homem".
Outros respondiam: "Não, ele está enganando o povo".
Mas ninguém falava dele em público, por medo dos judeus.
Entendimento Jesus e seus irmãos João 7:1-13
No Evangelho de João, capítulo 7, versículos 1 a 13, vemos um momento de tensão crescente na vida de Jesus. Ele percorre a Galileia e, apesar de seus irmãos sugerirem que fosse para a Judeia e se mostrasse abertamente, Jesus age com cautela, ciente de que sua hora ainda não havia chegado. A tensão entre Jesus e as autoridades judaicas é grande, e as divisões entre as pessoas sobre quem Ele realmente é começam a se intensificar. Alguns o reconhecem como o Messias, enquanto outros duvidam, alegando que Ele não pode ser o Cristo por causa de sua origem humilde, ligada a Nazaré. Isso revela o conflito central: a incompreensão das pessoas sobre a verdadeira identidade de Jesus.
Neste trecho, vemos também o contraste entre a revelação de Deus no tempo certo e o comportamento impulsivo das multidões e dos irmãos de Jesus.
Jesus não age por pressão ou busca popular, mas conforme o plano divino.
A passagem também destaca o medo das autoridades religiosas que, embora não o prendam, temem a perda de controle e poder sobre o povo. Esse capítulo, portanto, ilustra a complexidade da missão de Jesus e a divisão entre a aceitação e a rejeição.
Durante a festa das Tendas, Jesus subiu ao Templo e começou a ensinar.
Admirados, os judeus perguntavam:
— Como ele é tão instruído sem ter estudado?
Jesus: respondeu:
“Minha Doutrina não vem de mim, mas daquele que me enviou.
Se alguém estiver disposto a cumprir a vontade dele, saberá se minha Doutrina é de Deus, ou se falo por mim mesmo.
Quem fala por si mesmo busca sua própria glória; quem, ao contrário, busca a glória daquele que o enviou, este é verdadeiro e não há nele falsidade.
Moisés não deu a vocês a Lei? No entanto, nenhum de vocês obedece a Lei.
Por que estão procurando me matar?”
A multidão respondeu:
— Você está dominado por um demônio! Quem quer matá-lo?
Jesus respondeu?
“Fiz uma obra e todos ficaram admirados.
Moisés deu a vocês a circuncisão (embora ela não tenha vindo de Moisés, mas dos patriarcas) e a executam, mesmo no sábado.
Se uma pessoa recebe a circuncisão no sábado para que não se transgrida a Lei de Moisés, por que vocês ficam contra mim, porque curei um homem no sábado?
Não julguem pelas aparências, mas façam julgamentos justos.”
Entendimento Jesus ensina no Templo João 7:1-24
No Evangelho de João, capítulo 7, versículos 1 a 24, Jesus enfrenta resistência e divisão das autoridades religiosas e do povo. O texto descreve o clima tenso na Judeia, onde Jesus é alvo de ameaças e questionamentos.
Ao chegar ao templo, ele ensina com autoridade, desafiando os líderes religiosos. Eles ficam perplexos, questionando de onde vem seu conhecimento, já que Jesus não foi instruído nas escolas judaicas tradicionais. No entanto, Jesus explica que seu ensino vem de Deus e aqueles que buscam sinceramente a verdade, de coração puro, reconheceriam sua origem.
O trecho também destaca a crítica sobre a observação das leis, como a da cura no sábado, enfatizando a importância da misericórdia sobre a tradição.
A passagem revela a tensão crescente entre Jesus e os líderes religiosos e, ao mesmo tempo, a profundidade de seu ensinamento, que confronta não apenas as normas religiosas, mas também as intenções das pessoas.
Alguns habitantes de Jerusalém perguntavam se Jesus não era quem buscavam matar.
Diziam também:
— Ele fala em público e nada lhe dizem. Sabem os governantes que este é verdadeiramente o Cristo? Nós sabemos de onde é este homem. Quando o Cristo vier, ninguém saberá de onde ele é.
Jesus clamava no Templo e ensinava, dizendo:
— Vocês me conhecem e sabem de onde vim. Não vim de mim mesmo e aquele que me enviou é verdadeiro; vocês não o conhecem, mas eu o conheço.
Procuravam então prender Jesus, mas ninguém o fez, pois não havia chegado sua hora.
Muitos acreditavam nele e diziam:
— Quando o Cristo vier, fará mais milagres que este homem tem feito?
Os fariseus, ouvindo tudo isso, junto com os sumos sacerdotes, enviaram guardas para prendê-lo.
Jesus então disse:
— Permanecerei com vocês por pouco tempo. Vou para aquele que me enviou. Vocês me buscarão, mas não encontrarão; onde estarei vocês não podem ir.
Os judeus então diziam uns aos outros:
— Para onde irá que não o encontraremos? Será que vai ensinar aqueles que estão espalhados entre os gentios? O que quis dizer quando disse: “Vocês me buscarão, mas não encontrarão e onde estarei vocês não podem ir?"
Entendimento A origem de Jesus João 7:25-36
João, capítulo 7, versículos 25 a 36 narra o preconceito que as pessoas tinham por saberem a origem de Jesus.
Pelos sinais que Jesus fazia, as pessoas questionavam porque ele continuava a falar em público e, se as autoridades concluíram que ele era o Messias.
Contudo, o preconceito ainda era muito grande, pois para elas era difícil acreditar que alguém daquele local, com a origem de Jesus, pudesse ser o Messias.
Já outras pessoas que começavam a acreditar em Jesus se perguntavam, se o Messias poderia fazer mais sinais do que Jesus já fazia.
Além disso, tinha os fariseus e os sumos sacerdotes que eram invejosos e por estarem incomodados com Jesus mandaram prendê-lo.
Porém, Jesus afirma que ainda não tinha chegado o seu tempo.
Jesus também os alerta que em breve voltaria ao Pai que o enviou e não o encontrariam, porque para onde ia eles não poderiam ir, isto é, pelo mal que predominava neles, os impediam de ir para o Reino de Deus, além disso não seguiam os Mandamentos de Deus e procuravam matar o seu Filho.
Jesus lidava com pessoas sem fé, desinformadas, preconceituosas, invejosas e que rejeitavam Jesus como Messias, mesmo com todas as provas.
No último e mais importante dia da festa das tendas, Jesus levantou-se e disse em voz alta:
"Se alguém tem sede, venha a mim e beba.
Quem crer em mim, como diz a Escritura Sagrada, do seu interior fluirão rios de água viva".
Jesus estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam aqueles que cressem nele. Até então o Espírito Santo ainda não tinha lhes sido dado, pois Jesus ainda não havia sido glorificado.
Entendimento A fonte de água viva João 7:37-39
Em João capítulo 7, versículos 37 a 39, Jesus no último e mais importante dia da festa das tendas convida a todos aqueles que têm sede para irem até ele para beberem, visto que Jesus é a fonte de vida, de salvação.
A frase “de seu seio sairão rios de água viva” está diretamente ligada ao Espírito Santo.
Jesus usou essa imagem da “água viva” para simbolizar o Espírito Santo, que é a presença divina, agindo dentro de nós, trazendo paz, coragem, sabedoria e alegria interior.
Se agirmos com o amor, com a verdade, seguindo os ensinamentos de Jesus e de Deus, haverá uma fonte de bondade, paz e alegria que nunca seca, como um rio de água pura.
Ouvindo as palavras de Jesus, alguns no meio do povo disseram: "Certamente este homem é o Profeta".
Outros disseram: "Ele é o Cristo".
Ainda outros perguntaram: "Como pode o Cristo vir da Galileia? A Escritura não diz que o Cristo virá da descendência de Davi, da cidade de Belém?"
O povo ficou dividido por causa de Jesus.
Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos.
Os guardas do Templo voltaram aos chefes dos sacerdotes e aos fariseus, os quais lhes perguntaram: "Por que vocês não o trouxeram?"
Os guardas declararam: "Ninguém jamais falou da maneira como esse homem fala".
E os fariseus perguntaram: "Será que vocês também foram enganados? Por acaso alguém das autoridades ou dos fariseus creu nele? Não! Mas essa multidão que nada entende da lei é maldita."
Nicodemos, que era um deles, que tinha procurado Jesus antes, perguntou-lhes: "A nossa lei condena alguém, sem primeiro ouvi-lo para descobrir o que ele faz?"
E eles responderam: "Você também é da Galileia? Estude as escrituras, e veja que não surge profeta da Galileia".
Então cada um foi para a sua casa.
Entendimento O povo se divide sobre Jesus João 7:40-53
Nessa passagem de João capítulo 7, versículos 40 a 53, a multidão discute e se divide sobre quem realmente é Jesus.
Alguns acreditam que Ele seja o Messias ou o Profeta esperado, mas outros duvidam, alegando que o Messias viria de Belém, e não da Galileia, mostrando como o preconceito e o desconhecimento geram confusão.
Todos ali não sabiam que Jesus havia nascido em Belém.
Apesar do desejo de algumas autoridades religiosas de prender Jesus, ninguém tem coragem de fazê-lo, impressionados pela força de suas palavras.
Os guardas reconhecem o poder da mensagem de Jesus, mesmo sem entender tudo.
Os fariseus, fechados em seu orgulho, desprezam a multidão e rejeitam qualquer possibilidade de Jesus ser o enviado de Deus.
Nicodemos, mais sensato, lembra que a justiça só se faz ouvindo antes de condenar, mas também é criticado.
A passagem mostra a divisão causada pela presença de Jesus e como o coração endurecido impede o reconhecimento da verdade.
O medo de perder poder e a cegueira espiritual afastam muitos da verdadeira luz.
Ao final, todos voltam para suas casas, ainda sem respostas, porque a verdade exige humildade para ser aceita.